quinta-feira, 14 de janeiro de 2016

Crenças populares sobre o Câncer: verdades e mentiras


1. Comida industrializada aumenta as chances de ter câncer?
Alimentos prontos para consumo (como biscoitos recheados e salgadinhos), frios à base de carne (presunto e mortadela, por exemplo), prontos para aquecer (lasanhas, pizzas congeladas e macarrão instantâneo, entre outros) e bebidas açucaradas (refrigerantes, sucos ou chás de caixa) contêm conservantes, sódio e substâncias químicas para realçar sabor e aroma - e tudo isso favorece o surgimento de vários tipos de tumor. Esses alimentos também têm muito mais açúcar, sal, gordura e calorias do que o recomendado para consumo diário.

2. Pessoas rancorosas têm maior tendência a desenvolver um tumor?
Não há evidência científica disso. A crença de que o humor tem relação com o câncer nasceu na Grécia. Hipócrates dizia que a saúde humana era regulada por quatro fluidos, chamados de humores. A bile negra era um deles, responsável pela depressão, e outro médico grego, Galeno, afirmou que o câncer resultava de uma superdose de bile no organismo. Mas não há comprovação de causa e efeito entre alteração de humor e câncer.

3. Todo sinal na pele pode ser um câncer?
Não. Pintas na pele são normais, principalmente em quem tem pele clara. No entanto, marcas grandes, com mais de meio centímetro, mais de uma cor, formato irregular ou ainda as que crescem ou mudam de cor com o tempo são ameaças em potencial e devem ser examinadas por um médico. Marcas de nascença que apresentem essas características também precisam ser examinadas.

4. Se a doença não voltar em cinco anos, a pessoa está curada do câncer?
Mito. A maioria das recidivas surge nos primeiros cinco anos após o tratamento, mas não é uma regra. O câncer nos testículos, por exemplo, não costuma retornar após dois anos do tratamento. Por outro lado, o câncer de mama, um dos mais comuns, pode voltar após 10 ou 15 anos, embora seja mais raro. No caso do câncer na tireoide, cerca de dois terços dos casos de reincidência ocorre até 10 anos após o primeiro tratamento, e há registros de pacientes que reviveram a doença décadas depois.

5. Negros podem ter câncer de pele?
Sim. A população brasileira é miscigenada, logo, não é raro encontrar negros com pai ou mãe brancos. Por isso, casos de câncer de pele que, geralmente, ocorrem em pessoas caucasianas, porque decorrem de exposição solar excessiva, podem ser encontrados em afrodescendentes também. Entretanto, além de estarem expostos a esse mal, os negros, os orientais e os mediterrâneos podem desenvolver o câncer de pele nas regiões da palma da mão e da planta dos pés. Muito comum em pessoas acima dos 60 anos, ele começa com uma mancha escura ou acinzentada na pele ou nas unhas e é, muitas vezes, ignorado. Manchas que mudam de cor ou de tamanho devem ser sempre examinadas.

6. O câncer é hereditário?
Em alguns casos, sim. A alteração genética que desencadeia a formação de um tumor pode ser herdada dos pais (mesmo que eles não tenham tido a doença), mas isso não significa certeza de ter um câncer. O BRCA1 e o BRCA2, por exemplo, são dois genes já conhecidos que, quando defeituosos, aumentam muito as chances de câncer de mama e ovário. Quem tem casos de câncer na família (principalmente mama, ovário, próstata, pâncreas, pulmão e fígado), especialmente parentes de primeiro grau, deve monitorar a saúde mais atentamente.

7. Charuto ou cachimbo oferecem menos riscos de câncer de boca se comparado ao cigarro?
Esses dois tipos de fumo tendem a ser vistos como alternativas mais saudáveis quando comparados aos cigarros industriais, mas não são - são até piores. O tabaco do charuto e do cachimbo é secado ao sol, o que causa mudança no pH da folha, deixando-a mais alcalina, ou seja, mais irritante que a do cigarro. O fumante não traga a fumaça, mas a deixa mais tempo na boca, e isso aumenta o risco de desenvolver cânceres orais. Além disso, os compostos tóxicos são mais facilmente absorvidos pela saliva, o que aumenta as chances de o fumante ter câncer de esôfago e de garganta.

8. Dormir com o celular perto do corpo pode influenciar no aparecimento de câncer?
É controverso. Embora alguns estudos apresentem dados estatísticos relacionando o uso de celulares a tumores, muita gente acha os resultados inconclusivos. Por outro lado, pesquisas apontam um número maior de casos entre pessoas que morem próximo às antenas de telefonia. Na dúvida, não fique 24 horas grudado nele.

9. Comer comida esquentada no micro-ondas provoca câncer?
Não. Durante o funcionamento, o micro-ondas gera uma vibração que provoca fricção entre as moléculas, gera calor e, consequentemente, esquenta a comida. Esse processo resulta em radiação não ionizante, presentes também em outros eletroeletrônicos como celulares, TVs e rádios.

10. O câncer pode ser contagioso?
Não. O câncer é originado de um problema genético: um defeito no DNA da célula de algum tecido provoca a reprodução desordenada delas, formando um tumor. Um dos fatores que aumenta as chances dessa mutação do gene é a infecção por um vírus, como o HPV (que pode levar ao câncer do colo do útero) e a hepatite (que pode desencadear câncer de fígado). Os vírus são contagiosos, mas o câncer propriamente, não.

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terça-feira, 12 de janeiro de 2016

Câncer de boca: saiba como fazer o autoexame


O câncer de boca é um dos tipos menos frequentes, representando menos de 5% do total da incidência de câncer no mundo. No Brasil, no entanto, a doença tem maior expressividade, por ser um país tropical e com muitos trabalhadores rurais submetidos à exposição excessiva ao sol, contribuindo para o desenvolvimento do câncer de lábio. Este tipo, por sua vez, é mais comum em pessoas brancas e registra maior ocorrência no lábio inferior em relação ao superior.

O câncer em outras regiões da boca acomete, principalmente, os tabagistas. Os riscos aumentam consideravelmente quando o tabagista é alcoólatra. É mais comum em indivíduos do sexo masculino e acima de 50 anos, embora seja observada uma crescente incidência em mulheres e em adultos jovens.

Fatores de Risco 
Os principais fatores de risco são o tabagismo (cigarro, cigarrilha de palha ou cachimbos) e o consumo de bebidas alcoólicas, associados ou não a trauma crônico (como o uso de próteses dentárias mal ajustadas), além de higiene oral precária, baixo consumo de caroteno e histórico familiar de câncer.

Sintomas do câncer de boca
O principal sintoma deste tipo de câncer é o aparecimento de feridas na boca que não cicatrizam em uma semana. Outros sintomas são ulcerações superficiais com menos de dois cm de diâmetro e indolores, podendo sangrar ou não, e manchas esbranquiçadas ou avermelhadas nos lábios ou na mucosa bucal. 

Dificuldade de fala, mastigação e deglutição, além de emagrecimento acentuado, dor e presença de linfadenomegalia cervical (íngua no pescoço) são sinais de câncer de boca em estágio avançado.

Assim como as mulheres devem examinar as mamas e os homens os testículos, a boca deve ser autoexaminada regularmente. Por isso, atenção a sangramentos gengivais, úlceras que não saram, aparecimento de nódulos e crescimentos na mucosa da boca e na língua são tão importantes. Além disso, uma consulta de revisão no dentista deve ser feita pelo menos uma vez ao ano.

O autoexame
O objetivo do autoexame é identificar lesões precursoras do câncer de boca.

Deve ser feito em um local bem iluminado. Observe sinais como mudança na cor da pele e mucosas, endurecimentos, caroços, feridas, inchações, áreas dormentes, dentes quebrados ou amolecidos e úlcera rasa, indolor e avermelhada. Lave bem a boca e remova próteses dentárias, caso faça o uso. Siga as instruções:

- De frente para o espelho, observe a pele do rosto e do pescoço. Veja se encontra algum sinal que não tenha notado antes. Toque suavemente com as pontas dos dedos todo o rosto.- Puxe, com os dedos, o lábio inferior para baixo, expondo a sua parte interna (mucosa). Em seguida, apalpe todo o lábio. Puxe o lábio superior para cima e repita a palpação.

- Com a ponta do dedo indicador, afaste a bochecha para examinar a parte interna da mesma. Faça isso nos dois lados.

- Com a ponta do dedo indicador, percorra toda a gengiva superior e inferior.

- Introduza o dedo indicador por baixo da língua e o polegar da mesma mão por baixo do queixo e procure palpar todo o assoalho da boca.

- Incline a cabeça para trás e, abrindo a boca o máximo possível, examine atentamente o céu da boca. Palpe com o dedo indicador todo o céu da boca. Em seguida diga ÁÁÁÁ… E observe o fundo da garganta.

- Ponha a língua para fora e observe a parte de cima. Repita a observação com a língua levantada até o céu da boca. Em seguida puxando a língua para esquerda, observe o lado esquerdo da mesma. Repita o procedimento para o lado direito.

- Estique a língua para fora, segurando-a com um pedaço de gaze ou pano, apalpe em toda a sua extensão com os dedos indicadores e polegar da outra mão.

- Examine o pescoço. Compare os lados direito e esquerdo e veja se há diferenças entre eles. Depois, apalpe o lado esquerdo do pescoço com a mão direita. Repita o procedimento para o lado direito, palpando com a mão esquerda. Veja se existem caroços ou áreas endurecidas.

- Por fim, introduza o polegar por debaixo do queixo e apalpe suavemente todo o seu contorno inferior.

Como prevenir 
- Pare de fumar e evite o consumo de álcool;

- Evite exposição contínua e sem proteção aos raios solares;

- Cuide dos traumas crônicos na mucosa bucal, tais como: prótese mal adaptada, coroas dentais fraturadas, raízes residuais etc.;

- Cuide da higienização oral, escovando os dentes no mínimo quatro vezes ao dia, fazer uso do fio dental diariamente e o autoexame orientado acima;

- Alimente-se com uma dieta balanceada e evite o consumo de açúcar em excesso (prevenindo também a formação de cáries) e, principalmente, fora das refeições;

- Procure um dentista ou médico em caso de aparecimento de qualquer lesão que não regrida no espaço de uma a duas semanas;

Diagnóstico 
O diagnóstico do câncer de boca é feita através de biópsia. Já o exame de raio-X pode ser útil para averiguar o comprometimento de ossos, como a mandíbula.
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terça-feira, 5 de janeiro de 2016

Pacientes oncológicos devem praticar atividades físicas?


No passado, acreditava-se que pacientes em tratamento de doenças crônicas, como câncer ou diabetes, deviam se manterem repouso e reduzir suas atividades físicas. Hoje em dia, essa recomendação é valida somente para aqueles que sentem dores ao se movimentar, ou que apresentem aumento da frequência cardíaca ou falta de ar. 

Recentes pesquisas demonstram que a prática de exercícios não só é segura e possível, durante o tratamento oncológico, como também benéfica, por melhorar a disposição e a qualidade de vida do paciente. Cabe entender que o excesso de repouso pode provocar perda funcional, atrofiamento muscular, além de reduzir a amplitude dos movimentos da pessoa.

Confira alguns dos benefícios da prática regular de exercícios durante o tratamento:

- Manter ou melhorar sua capacidade física;
- Melhorar o equilíbrio, diminuindo o risco de quedas e ossos quebrados;
- Evitar o atrofiamento dos músculos;
- Diminuir o risco de doença cardíaca;
- Diminuir o risco de osteoporose;
- Melhorar o fluxo sanguíneo;
- Tornar o paciente independente para suas atividades cotidianas;
- Melhorar a autoestima;
- Diminuir o risco desenvolver depressão;
- Diminuir as náuseas;
- Melhorar o humor e o relacionamento social;
- Evitar a fadiga;
- Ajudar a controlar o peso;
- Melhorar a qualidade de vida.

Programa de exercícios
Existem muitas razões para se manter fisicamente ativo durante o tratamento, mas o programa de exercícios deve ser baseado no que é seguro, eficaz e agradável para cada paciente. 

É preciso também levar em conta as atividades que o paciente costumava seguir antes de desenvolver a doença e seus novos limites. Dessa maneira, o programa de exercícios deve ser adaptado aos seus interesses e necessidades.

O que levar em consideração:

- Tipo e grau da doença;
- Tipo de tratamento;
- Condicionamento físico.
Só inicie a prática de exercícios físicos após liberação de seu médico oncologista e certifique-se que o profissional que irá elaborar sua rotina de exercícios conhece seu diagnóstico e suas limitações.

Precauções
- Certifique-se que seus níveis sanguíneos estão adequados;
- Não faça exercícios físicos se estiver com anemia;
- Se você se sente cansado e sem vontade de praticar exercícios físicos, tente pelo menos fazer 10 minutos de alongamento diariamente;
- Evite superfícies irregulares e exercícios que possam fazer você se machucar;
- Evite exercícios que provoquem muita tensão nos ossos, se você tem osteoporose, metástase óssea, artrite e lesões nos nervos;
- Se você tem problemas de equilíbrio, prefira a bicicleta ergométrica à esteira;
- Avise seu médico se ganhar peso sem motivo aparente, sentir falta de ar ao mínimo esforço, tontura, dores, inchaços e visão turva;
- Observe a ocorrência de sangramentos, especialmente se estiver tomando anticoagulantes;
- Evite piscinas com cloro se tiver feito radioterapia.

Se você estiver usando um cateter, evite esportes aquáticos e outros riscos que podem causar infecções. Evite também treinos de resistência que exercitem os músculos na região do cateter.
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FONTE: ONCOGUIA

quarta-feira, 23 de dezembro de 2015

Câncer de Pele - O que é e como prevenir

O que é o câncer da pele

O Instituto Nacional do Câncer (INCA) registra, a cada ano, 135 mil novos casos e o câncer da pele responde por 25% de todos os diagnósticos de câncer no Brasil. O tipo mais comum, o não melanoma, tem letalidade baixa, mas os números alarmam os especialistas.
 
A exposição excessiva ao sol é a principal causa da doença. Nos Estados Unidos, a Academia Americana de Dermatologia estima que haja dois milhões de casos novos a cada ano.
 
A doença é provocada pelo crescimento anormal e descontrolado das células que compõem a pele. Estas células se dispõem formando camadas e, de acordo com a camada afetada, definimos os diferentes tipos de câncer.
 
Os mais comuns são os carcinomas basocelulares e os espinocelulares. Mais raro e letal que os carcinomas, o melanoma é o tipo mais agressivo de câncer da pele.
 
A radiação ultravioleta é a principal responsável pelo desenvolvimento de tumores cutâneos, e a maioria dos casos está associada á exposição excessiva ao sol ou ao uso de câmaras de bronzeamento.
 
Apesar da incidência elevada, o câncer da pele não-melanoma tem baixa letalidade e pode ser curado com facilidade se detectado precocemente. Por isso, examine regularmente sua pele e procure imediatamente um dermatologista caso perceba pintas ou sinais suspeitos.
 

Como prevenir o câncer da pele

Evitar a exposição excessiva ao sol e proteger a pele dos efeitos da radiação UV são as melhores estratégias para prevenir o melanoma e outros tipos de tumores cutâneos.
 
Como a incidência dos raios ultravioletas está cada vez mais agressiva em todo o planeta, as pessoas de todos os fototipos devem estar atentas e se protegerem quando expostas ao sol. Os grupos de maior risco são os do fototipo I e II, ou seja: pele clara, sardas, cabelos claros ou ruivos e olhos claros. Além destes, os que possuem antecedentes familiares com histórico da doença, queimaduras solares, incapacidade para bronzear e pintas também devem ter atenção e cuidados redobrados.
 
A Sociedade Brasileira de Dermatologia recomenda que as seguintes medidas de proteção sejam adotadas:
  • Usar chapéus, camisetas e protetores solares.
  • Evitar a exposição solar e permanecer na sombra entre 10 e 16h (horário de verão).
  • Na praia ou na piscina, usar barracas feitas de algodão ou lona, que absorvem 50% da radiação ultravioleta. As barracas de nylon formam uma barreira pouco confiável: 95% dos raios UV ultrapassam o material.
  • Usar filtros solares diariamente, e não somente em horários de lazer ou diversão. Utilizar um produto que proteja contra radiação UVA e UVB e tenha um fator de proteção solar (FPS) 30, no mínimo.  Reaplicar o produto a cada duas horas ou menos, nas atividades de lazer ao ar livre. Ao utilizar o produto no dia-a-dia, aplicar uma boa quantidade pela manhã e reaplicar antes de sair para o almoço.
  • Observar regularmente a própria pele, à procura de pintas ou manchas suspeitas.
  • Consultar um dermatologista uma vez ao ano, no mínimo, para um exame completo.
  • Manter bebês e crianças protegidos do sol. Filtros solares podem ser usados a partir dos seis meses.
 
 
Fonte: Portal da Sociedade Brasileira de Dermatologia

quarta-feira, 16 de dezembro de 2015

O que acontece com o seu corpo quando você para de fumar




O cigarro prejudica a saúde, a beleza e ainda diminui a qualidade de vida e  isso já não é uma novidade para mais ninguém. Segundo dados do Instituto Nacional do Câncer (INCA), quando comparado a alguém que não fuma, o fumante tem risco dez vezes maior de desenvolver câncer de pulmão e cinco vezes mais chances de sofrer um infarto. Em mulheres, a combinação com a pílula anticoncepcional eleva em dez vezes o risco de derrame e infarto.

A boa notícia é que, se você parar de fumar agora, poderá sentir alguns benefícios imediatos e outros em longo prazo. Segundo o INCA, as alterações que seu organismo apresenta ao parar de fumar são:

- 20 minutos - A pressão sanguínea e a pulsação voltam ao normal.

- Duas horas - Não há mais nicotina circulando no seu sangue.

- Oito horas - O nível de oxigênio no sangue é normalizado.

- Entre 12 e 24 horas - Seus pulmões já funcionam melhor.

- Em dois dias - Seu olfato consegue perceber melhor os cheiros e você já sente melhor o sabor da comida.

- Três semanas - A respiração se torna mais fácil e a circulação melhora. Pele e cabelos começam a ganhar brilho.

- Um ano - O risco de morte por infarto cai 50%.

- Cinco a dez anos depois de largar o cigarro - O risco de sofrer um infarto é igual ao de pessoas que nunca fumaram.

De acordo com a pneumologista Christina Pinho, do Hospital São Vicente de Paulo, o cuidado com os chamados ‘gatilhos’ pode evitar recaídas em pessoas que desejam abandonar o vício: "Quem acabou de largar o cigarro deve se afastar de hábitos associados ao fumo, como o cafezinho no meio da tarde, o consumo de álcool e situações estressantes".

Outras dicas importantes são:

- "Ficar próximo à tentação nos primeiros dias sem cigarro pode ser muito difícil", afirma a psicóloga Laura de Hollanda Batitucci Campos, das Clínicas Oncológicas Integradas (COI). Ela sugere ainda evitar consumir bebidas alcoólicas, já que beber está intimamente ligado ao hábito de fumar. "Com o tempo fica mais fácil conviver com outros fumantes", diz.


- Mude a rotina e se distraia com atividades que exijam concentração e que, de preferência, mantenham boca e mãos ocupadas. Quando sentir que está passando por um pico de vontade, levante e vá escovar os dentes, beba um copo de água, faça alongamento ou mastigue alguma coisa (de preferência leve e saudável, para evitar o aumento de peso e a errônea ideia de que parar de fumar engorda).

FONTE: GNT e MINHA VIDA